P02 – Iolanda Tavares e Rita Marques

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Para responder ao enunciado do Projeto 2 de DC IV criámos a edição especial com o nome “NO – Into the No Wave Movement”, enquadrada no movimento No Wave.

Este movimento durou aproximadamente apenas 5 anos, entre 1975 até 1980, surge numa época onde Nova Iorque era a capital de crime e vandalismo. O movimento No Wave é baseado na negação. Negação às regras, aos cânones, à música comercial, à sociedade. Um grito à criação artística sem fronteiras, onde a maioria dos envolvidos não eram só músicos, mas também artistas, escritores ou até cineastas.

Assim, surge a nossa publicação que para além de enquadrar o movimento na cidade de Nova Iorque, foram escolhidas 3 identidades que fizeram parte deste mesmo movimento: a primeira, o artista Basquiat, em que é dado mais ênfase à sua obra artística visual, apesar de ter também alguma ligação à música, com a banda Gray; Alan Vega enquanto artista visual e membro da banda Suicide; e a banda Teenage Jesus and The Jerks.

A nossa publicação foi construída com o intuito de ter um caráter, não só informativo, mas também de colecionador, como se tivesse sido alguém que viveu aquele acontecimento de perto e que foi guardando bilhetes e folhetos vindos desse meio. Por isso mesmo dentro da publicação temos pequenos objetos que vão complementando o restante conteúdo, desde a posters ou cadernos (por exemplo o caderno amarelo que foi feito na altura com dicas de como sobreviver em Nova Iorque). Está também incluído dentro da publicação um CD com músicas das 3 bandas abordadas, assim como um pequeno livro com as lyrics dessas mesmas músicas.

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P01 – Iolanda Tavares, Maria Reis

 

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Interseção é uma publicação digital que pretende dar a conhecer o percurso do designer britânico Alan Fletcher, bem como a sua união profissional com Colin Forbes e Bob Gill.

A publicação está dividida em 4 momentos, o primeiro sendo um breve contexto histórico sobre o design britânico na década de 60. Em seguidas passamos para uma apresentação de Alan Fletcher enquanto designer a solo, depois referimos a sua união com o designer Colin Forbes, e por fim apresentamos a junção dos três designers enquanto atelier, denominado Fletcher/Forbes/Gill, e o impacto que este trio teve no design britânico e na conceção de atelier de design independente. Tudo isto apresenta-se de forma cronológica, onde a identidade gráfica foi muito inspirada em ilustrações de labirintos encontradas nos trabalhos de Alan Fletcher e Bob Gill. Apresentamos então um alfabeto estilizado e composto com o efeito de se assumir como um labirinto, onde é maioritariamente utilizado na capa e nos separadores de secção.

 

 

 

— DCIII P02

LISTA / ELENCO / ENUMERAÇÃO
conceito, desenvolvimento, representação

Partindo da leitura e ideias expostas no texto de Umberto Eco os alunos devem definir e organizar uma lista de itens (coisas, conceitos, objectos, etc.) cuja reunião deve ser legitimada por um conceito agregador/fio condutor. O mote que liga os diferentes itens enquanto lista ou conjunto com sentido e com uma ordem definida deverá encontrar o seu fundamento em obra(s) artística(s), literária(s), musical(ais), cinematográfica(s), a referenciar. A lista resultante deverá constituir um universo conceptual coerente e deve fazer jus aos critérios do grupo, permitindo afirmar um universo, visão e linguagem própria. Estes aspectos serão devidamente fundamentados numa metodologia de pesquisa, recolha, selecção ou produção e agrega­ção dos elementos (acompanhada pelas docentes).
[…]

— DCIII P01

PESQUISA / EDIÇÃO / DESIGN
MODERNISMO / DESIGN SUÍÇO
jornal, revista
objecto, forma, conteúdo, estrutura, grelha, layout, linguagem, identidade

[The style of] Swiss designers as Theo Ballmer,  Max Bill, Adrian Frutiger, Karl Gerstner, Armin Hoffman, Ernst Keller, Herbert Matter, Josef  Müller-Brockmann, and Jan Tschichold […] received worldwide admiration for its formal discipline: images and text were organized by geometrical grids. Adopted internationally, the grid and sans serif typefaces such as Helvetica became the classic emblems of Swiss graphic design. […] [With] design work across a range of media, including posters, magazines, exhibition displays, brochures, advertisements, books, and film, […] the Swiss designers’ modernist elements remain an indispensable part of today’s graphic language.
Hollis, Richard. 2006. Swiss Graphic Design: The Origins and Growth of an International Style, 1920-1965. London: Lawrence King Publishers.

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— DCIII EX02

Tipografia
princípios e confrontos
(clareza, transparência, universalidade, ordem, modularidade, integralidade)

CLAREZA (Tschichold 1928)
the essence of the New Typography is clarity.
TRANSPARÊNCIA (Warde 1930)
a good speaking voice is one that is inaudible as a voice. It is the transparent goblet again!
UNIVERSALIDADE (Bayer 1967)
a more universal visual medium to bridge the gap between [different languages] must eventually evolve.
ORDEM (Ruder 1959)
Exacting artistic postulates or creations are no longer involved; the endeavour is simply to find a formally and functionally satisfactory answer to daily requirements.
MODULARIDADE (Froshaug 1967)
to mention both typographic, and, in the same breath/sentence, grids, is strictly tautologous.
INTEGRALIDADE (Gerstner1959-1963)
a unity between language and type, between content and form.[…] the result of integral typography is a ‘new unity’.

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— DCIII EX01

EXPRESSÃO TIPOGRÁFICA (ÓPTICA / FONÉTICA)
experimentação tipográfica > sonora, visual, concreta, cinética
composição > estruturação temporal


To make a dadaist poem
Take a newspaper.
Take some scissors.
Choose from this paper an article of the length you want to make your poem.
Cut out the article.
Next carefully cut out each of the words that make up this article and put them all in a bag.
Shake Gently.
Next, take out each cutting one after the other.
Copy conscientiously in the order in which they left the bag.
The poem will resemble you.
And there you are — an infinitely original author of charming sensibility, even though unappreciated by the vulgar herd.

Tristan Tzara. Dada Manifesto on Feeble Love and Bitter Love, ca. 1920

“With regard to typography one can establish innumerable laws. The principal one would be: never do what someone else before you has done. […] Typography, under certain conditions, can be an art”
Kurt Schwitters. Theses on Typography, in Merz, 1924
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— DCIII Programa

Assim como a oratória, a música, a dança, a caligrafia — como tudo que empresta sua graça à linguagem —, a tipografia é uma arte que pode ser deliberadamente mal utilizada. É um ofício por meio do qual os significados de um texto (ou sua ausência de significado) podem ser clarificados, honrados e compartilhados, ou conscientemente disfarçados.
Bringhurst, Robert. Elementos do estilo tipográfico. (1992) 2005.

The substance of typography lies not in the alphabet per se —the generic forms of characters and their conventionalized uses— but rather in the visual framework and specific graphic forms which materialize the system of writing. Design and typography work at the edges of writing, determining the shape and style of letters, the spaces between them, and their positions on the page. […] Spacing, framing, punctuation, type style, layout, and other nonphonetic marks of difference constitute the material interface of writing.
Lupton & Miller. Deconstruction and Graphic Design, 1999. Continue reading “— DCIII Programa”

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