P02 – Helena Cruz, Iolanda Tavares, Patrícia Custódio, Sara Neves

wor(l)d

Uma função chave da linguagem é oferecer um “mapa” que nos permita entender e navegar pelo mundo. As palavras não traduzíveis de cada língua ajudam-nos não só a perceber o modo como as diferentes culturas experienciam e entendem a vida como a forma como pensam e agem.

Tim Lomas, pesquisador de Psicologia Positiva, argumenta que ao entrar em contacto com estes termos relacionados ao bem-estar, isso podemos ajudar a entender e expressar sentimentos e experiências antes inexprimíveis. Podemos usar essas palavras, sugere Lomas, como forma de expandir os nossos horizontes emocionais e cognitivos.

Na nossa exposição Wor(l)d, baseado na tese de Tim Lomas, pretendemos mostrar o significado e uso das palavras não traduzíveis assim como as relações entre as diferentes línguas através de um tratamento literal das palavras assim como a apresentação visual de estatísticas. Com este objectivo criámos diversos objectos para estarem dispostos na exposição incluindo uma folha de sala com uma breve explicação do tema e, de forma a mostrar como as diferentes culturas se relacionam entre si geograficamente, criámos um website dividido nos seis temas que Tim Lomas sugere. O website está disponível em: https://dcworldproject.wixsite.com/home

 

A criação de um catálogo dividido por línguas com todas as palavras não traduzíveis, a sua explicação e a que tema pertencem pretende mostrar o significado concreto de cada palavra. A cor da página inicial de cada língua corresponde á cor associada ao tema que mais se encontra dentro das suas palavras.

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Por último, como forma de complementar a informação do catálogo e provocar a curiosidade do espetacador criámos um video com algumas das palavras das diferentes línguas.

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Ex01 Dalila Oliveira

Este primeiro exercício consiste numa composição tipográfica que parte de uma frase, à nossa escolha, de diferentes autores. O objectivo baseia-se na representação dos valores, princípios, metodologias e técnicas justificadas pelos autores.

Eu selecionei a frase: “I want my own stuff, my own rhythm, and vowels and consonants too, matching the rhythm and all my own.”, do texto “Dada manifesto”, de Hugo Ball (1916).

Para a realização do trabalho eu orientei-me no conteúdo que a própria frase procura transmitir.  Assim, foquei-me especificamente na repetição do “own”, demonstrando o valor dado ao próprio, também reforçado pela utilização de uma textura que sobressaísse para as palavras que favorecem esse conceito (my, and, own). A palavra “own” estica-se pela composição completa, criando um circuito e destacando o conteúdo.

P01 – André Cordeiro, Laura Pereira, Margarida Xavier, Sofia Araújo

A untitled #4 tem como temática a grelha, nomeadamente a sua importância no design suiço. Este número é dividido em duas secções, sendo a primeira destinada à influência da grelha nas artes plásticas através de textos de Phillip Meggs e Richard Hollis, que nos constextualizam cada uma dessas expressões, e a segunda destina-se à enfatização do papel da grelha nas obras de 3 teóricos e designers suiços: Josef Muller-Brockmann, Max Bill e Armin Hofmann. O começo de cada capítulo é marcado por uma página cheia de cor, sendo as da primeira secção pretas e as da segunda secção vermelhas. Os textos de carácter histórico, mesmo que na segunda secção, estão trabalhados a preto por serem, na verdade, textos da secção I, de introdução. O próprio objeto pretende espelhar esses mesmo ideias e por isso segue com rigor a grelha concebida, tornando-a acentuada a sua presença. Ainda, o quadrado era a figura geométrica mais rigorosa e preferida por muitos dos teóricos aqui apresentados, por isso é a forma adotada na construção da revista. A revista não informa apenas sobre a grelha, mas exibe-a e enaltece-a na sua própria apresentação.

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P01 – Bruna Cruz, Mercedes Alves e Teresa Fernandes

New Wave G

Numa tentativa de entendimento da grelha como auxílio à criação de objetos editoriais, surge a New Wave G. Nesta edição da New Wave concentramo-nos na grelha
pós-moderna e citamos autores como Wolgang Weingart, um dos grandes responsáveis pelo movimento new wave no design gráfico, assim como os seus discípulos, April Greiman e Dan Friedman.

Este objeto funciona como uma retrospetiva da grelha dividida nos seus grandes três momentos: época medieval e renascentista, movimento moderno e finalmente
o pós-modernismo. Ao longo destas épocas, a tipologia e finalidade da grelha vão-se alterando, interessa-nos observar essa evolução e contrapor os seus diferentes momentos que nos encaminham até à grelha pós-moderna.

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P01, Carlota Sousa Dias, Inês Viegas, Matilde Carreiras

EIN SEITLOSER STIL – uma produção gráfica relacionada com a exportação do Design Suiço: um estilo internacional.

Com o sucesso da tipografia suíça do pós-guerra e do design gráfico, surgiu um amplo movimento, conhecido como Estilo Internacional -, uma tendência que determinou a estética e o “bom gosto” nos anos 50, 60 e 70.

Nesta edição é evidenciada o uso extensivo da grelha vista como um sistema de ordenação e organização do espaço. Ao mesmo tempo, possuí entrevistas como também trabalhos das maiores influências que contribuíram para a expansão do “Swiss Design”.

 

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P02, Carlota Sousa Dias, Inês Viegas, Matilde Carreiras

WHO CARES

Neste projeto foi retratada uma realidade que existe ainda na atualidade. Foi um tema bastante falado há uns anos atrás e que caiu um pouco no esquecimento, mas não é por isso que deixa de existir.

A informação foi organizada de maneira a dar ênfase à falta de identidade, através da falta de informação básica sobre as pessoas que fogem do seu país à procura de uma qualidade de vida melhor. Essa informação base resume-se ao nome, à sua origem, à data em que foram encontradas mortas, ao local onde foram encontradas e à razão da sua morte.

O objetivo deste trabalho foi chocar as pessoas que por ele passaram, através da quantidade e da não identidade.

URL Site: https://whocareslonglist.weebly.com/

 

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P02 – Mariana Gonzalez e Teresa Fernandes, You May Also Like_

In 2011, Eli Pariser presented to the audience of TEDtalks his concern with a web that, in an attempt of speed and efficiency, closes us in our own perspectives and ends up isolating each individual in his own world. To this state of intellectual and ideological isolation caused by personalization algorithms Pariser called “filter bubble“.
In the aftermath of Donald Trump’s election, this topic comes up again showing how filter bubbles affect social relations and why it’s important to relate to people who have different perspectives from our own.
The project You may also like_ aims not only to expose the possible implications of the filter bubbles on our personal relationships and on the construction of each one as an individual, but also offers tangible solutions to each person’s “escape” through a categorized list of online tools (websites, search engines, browse extensions) that limit the data that is collected, thus inhibiting the transmission of said information to third parties and directing results according to the activity register online.
Our visual identity has remained simplistic and modern, based on full and geometric shapes using a palette of neutral colors (grey, black and white) to which we added red, to stress the impact of the matter. Our graphical intervention consisted in building a website, where there is a list of about 20 tools (collected by us) divided into 4 categories (search engines, news, multi-purpose and awareness).
The exhibition consisted in two separated projections that show a simulation of two users in a search engine, complemented by 10 two-faced cards, each one with a quote about the issue from Eli Pariser, the primary author in which we based our research.

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captura de ecrã 2019-01-21, às 12.50.59

 

For more, visit: https://dciii-p2.wixsite.com/youmayalsolike 

P02, Ana Margarida Cardoso, André Cordeiro, André Mota

List of the 50 most popular songs of all time

There has always been a tendency to distinguish between good and bad. Historically, when categorizing “high” types of culture, popular culture was automatically excluded.

Although there are authors who argue that this judgment is always dependent on the socio-cultural context and even the personal taste of the viewer / consumer, there are others who advocate a series of criteria that can help to divide the high cultural forms of the casualties. One of the most remote thoughts refers to the existence of an “artistic soul” that produces its “artistic object“, which must always be authentic, complex and provoke in the spectator a genuine aesthetic experience that adds something to it.

Popular culture can be divided into two broad categories, traditional culture and mass culture. The first one reflects a sociocultural context of a community and is produced by the individuals who live in it, reflecting customs. On the other hand, mass culture is manipulative, because it is produced by an entity whose main objective is to sell, and for that, to have content that can appeal to as many people as possible, from different contexts, and so ends up be less authentic and not enrich individuals.

These ideas are supported by conservative critics such as Leavis and, in general, by the Frankfurt School. Adorno and Horkheimer. They point out that mass culture builds standards and keeps us in all its productions, and is therefore not innovative and diversified. Quoting Adorno, «it impresses the same stamp on everything. Films, radio and magazines make up a system which is uniform as a whole in every part.»
Adorno criticizes pop music, saying it is not original and does not stimulate its audience. It is easy to hear, repeats the same patterns and is therefore “weak.”

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Click for more information

 

P02 – Joana Corvo, Joana Leão e Maria Mestre

A maior certeza que temos na vida é que o ser humano procura ser feliz. Mas o que é realmente a felicidade? É algo subjectivo, depende de quem somos, dos nossos objetivos, dos nossos sonhos, do que estamos dispostos a alcançar, mas especialmente da formo como o iremos fazer. Quando falamos de felicidade não nos estamos a referir apenas a uma coisa, trata-se de algo muito particular, de um processo no qual é necessária toda a nossa dedicação. Desfazemos desde já o paradigma de que existe a receita perfeita e universal para alcançar a pura felicidade, isso não é real. Na verdade o ser humano tenta apenas aproximar-se dela o mais possível. Vivemos numa constante procura pela felicidade. Segundo, Stefan Sagmeister é algo que se treina, tal como se faz com o corpo. Assim sendo, o nosso projeto procura ilustrar um guia que transmite algumas das muitas dicas para se chegar um pouco mais perto do que é realmente a felicidade.

The Little Book of Lykke” (2016) foi a obra em que nos baseamos para extrair todo o conteúdo escrito do objeto editorial criado, atribuindo-lhe depois um maior aspeto gráfico. Ainda no caso do editorial criamos ilustrações que fossem representativas do conteúdo extraído, dando-lhes forma, mas tendo como base e inspiração o trabalho de Naomi Wilkson. O mesmo processo foi utilizado no que diz respeito ao site. Já no caso do audiovisual também a informação contida nos gráficos foi retirada da mesma obra, sem alteração de quaisquer valores quantitativos ou qualitativos conforme o original, no entanto toda a animação e ilustração partiu da nossa própria autoria.

  • a publicação, contendo ilustrações de cada dica para a felicidade

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  • o website, onde inserimos quatro histórias reais e as ilustrámos através de pequenos gifs

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  • o audiovisual, onde uniformizámos o aspecto dos gráficos e acrescentámos pequenas ilustrações e animações a representar os mesmos

EX01 Ana Luísa Santos

Neste primeiro exercício realizei uma composição tipográfica com o objetivo de entender o texto enquanto elemento tipográfico e portanto também visual. Na minha proposta optei pela frase “(…)every sort of construction converges into a boring sort of perfection.” retirada do manifesto Dada de Tristan Tzara de 1918. Deste modo, tentei explorar estratégias visuais como a dupla orientação e a repetição de letras, intensificando determinados sons (aliterações). 

Assim, através das linhas perpendiculares criadas pelo texto remete-se para a ideia de construção perfeita e idealizada sendo esta paradoxalmente “interrompida” por imperfeições.

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